...lhe sopraria bolhas todas as manhãs e junto com elas milhões de beijinhos dos quais sentiria falta depois. Deixaria que tocasse acordeon e fizesse todo o barulho possível pra me mostrar que jamais estaria sozinha. Fecharia seus olhos por segundos pra que apenas sentisse a importância que tem em minhas horas e o doparia de chocolates com recheio de ameixas.
De tarde me afastaria dos seus sonhos e o permitiria me procurar incansavelmente. Consertaria seu relógio de pulso mesmo sabendo que dali viria o fim dos nossos planos.
No jantar lhe serviria pedacinhos de goiabada açucarados pra sobrepor qualquer doçura que o longo dia tenha levado e lhe beijaria a ponta dos dedos como se todas as bençãos do universo viessem do seu toque. Ao fim da noite nos abraçaríamos no sofá esperando o sono que nem sempre viria e, enquanto embaraço seus cabelos, faria promessas de dias intensos que jamais amanheceriam, contaria contos de borboletas sem asas e esperaria que seu sorriso viesse, mesmo que fosse o primeiro e último de toda a vida.
...que achei estar preparada pra grandiosidade que é você.
*dá nada n...
*eu te amo
*te como gostoso
*e vc n larga de mim
*tá bom assim mesmo
*=)
e todas as significâncias que tu traz aos meus dias.
Contar com teus carinhos, cuidados e presença se torna vital, exige de mim melhoras inimagináveis.
Te amar me faz alguém do bem, me faz mais humana e mais real.
E eu que pensei que isso fosse ruim. o.O
Nem sei como agradecer a tua falta de medo em se aproximar.
Então só te absorvo e te faço ser o que sempre sonhei.
Ele bem poderia ter sido menos lerdo e surgir antes como a luz de todos os meus dias.
Já que não foi assim só quero que fique...enquanto for tão bom, doce, intenso...
...só quero que fique para sempre. Amor.
lançando-se contra moinhos de vento gritava dom Quixote.
Amo –
envenenado de céus gritava Otelo.
Amo –
recostado em Ossian soluçava Werther.
Amo –
tremendo nas carruagens de Jasvin repetia Vronski.
Amo –
separando-se de Grusenka sonhava Dimitri Karamazov.
Amo –
brandindo a espada recitava Cyrano.
Amo –
regressando do comício sussurrava Jacques Thibault.
Amo –
gritaria também o herói de um romance contemporâneo,
mas o autor não lho permite.
Não está na moda.
O amor já não é contemporâneo
Izet Sarajlic